Entenda a Requisição de pagamento de precatórios e como funciona sua aplicação em 5 passos

Requisição de Pagamento

Os precatórios são instrumentos utilizados pelo judiciário para requisitar do poder público o pagamento de dívidas decorrentes de processo judicial. Dessa forma, cabe à Fazenda Pública realizar a quitação das dívidas por meio da requisição de pagamento. 

Você sabe o que é isso e como funciona? A requisição de pagamento é um termo genérico que engloba tanto os precatórios quanto as Requisições de Pequeno Valor (RPVs).  

Siga a leitura para entender!

Quanto tempo demora uma requisição de pagamento de precatório?

O Tribunal de Justiça administra as contas que recebem os recursos destinados ao pagamento de precatórios e efetua os pagamentos aos credores conforme uma lista cronológica organizada pela data de apresentação do precatório. Ou seja, esse processo funciona como uma espécie de fila, com os depósitos realizados com base nisso.

Dessa forma, a Emenda Constitucional 114 determina que o poder judiciário deve pagar os precatórios recebidos até 2 de abril de um determinado ano até o final do ano seguinte. 

Por determinação constitucional, o prazo de pagamento dos precatórios é até o final do ano fiscal seguinte ao de sua expedição. Já os títulos recebidos após 2 de abril daquele ano devem ser pagos no ano subsequente.

Logo, por lei, o pagamento dos precatórios deve ocorrer em um mínimo de 9 meses e um máximo de 2,5 anos. No entanto, sabemos que isso nem sempre acontece, certo? É muito comum que haja uma demora para a quitação dos débitos por diversos motivos, como o prolongamento do processo pelo sistema judiciário e as inadimplências do Governo Federal.

Quanto tempo demora a requisição de pagamento de uma RPV?

Seguindo os mesmos princípios do precatório, a Requisição de Pequeno Valor — ou RPV — é uma modalidade de requisição de pagamento para montantes tidos como de pequeno valor. Ou seja, devem pagar com mais agilidade uma requisição cujo valor seja menor que o do precatório.

Os limites de valor para RPVs variam dependendo da entidade devedora: até 60 salários mínimos para a União e o governo federal, até 40 para estados e o Distrito Federal e até 30 para municípios.  

No entanto, assim como os precatórios, o tribunal também pagará as RPVs seguindo a ordem cronológica de apresentação. Além disso, uma das vantagens dessa modalidade é o prazo que o ente público tem para realizar o pagamento, sendo esse prazo de até 60 dias úteis.  

Requisição de pagamento e prioridade constitucional

A Constituição Federal garante prioridade no pagamento de precatórios a idosos, pessoas com doenças graves e pessoas com deficiência. Essa prioridade é concedida a precatórios de natureza alimentar.  

Nesse contexto, a requisição de pagamento para esses grupos pode ser agilizada, garantindo que recebam seus valores devidos mais rapidamente.

Ao solicitar prioridade, é necessário apresentar documentos que comprovem a condição do credor. Dessa forma, a fila cronológica é alterada, garantindo que a quitação seja feita antes dos demais precatórios.

Como consultar uma Requisição de Pagamento Federal

É simples! Basta acessar o portal do Tribunal Judiciário do estado responsável pelo processo e pesquisar pelo seu título por beneficiário ou por entidade devedora. Para precatórios e RPVs federais, a consulta deve ser feita nos sites dos Tribunais Regionais Federais (TRFs).  

Veja o passo a passo de como proceder:

  • Acesso ao portal do Tribunal: primeiramente, é necessário acessar o site do Tribunal Regional Federal (TRF) da região correspondente ao seu processo. O Brasil é dividido em cinco TRFs, então é importante verificar qual tribunal é responsável pelo seu caso;
  • Área de consulta de precatórios/RPVs: no site do TRF, há uma área específica para consultas de precatórios e RPVs. Nessa área, você pode fazer a pesquisa de várias maneiras, dependendo das informações que você tem disponíveis;
  • Pesquisa por beneficiário: se você for o beneficiário da requisição, pode fazer a busca usando seu CPF ou nome completo. O sistema exibirá as requisições atreladas a essas informações;
  • Pesquisa por entidade devedora: caso você esteja interessado em verificar informações de uma requisição relacionada a uma entidade devedora específica (como um órgão público), pode fazer a busca usando o nome ou CNPJ da entidade.
  • Acompanhamento do status do pagamento: ao localizar sua requisição, você poderá verificar o status do processo de pagamento;
  • Outras informações úteis: alguns portais também oferecem a possibilidade de baixar guias detalhadas, documentos relacionados ao processo ou orientações sobre como proceder em caso de dúvidas ou impasses no pagamento.

Alerta de segurança e fraudes

É fundamental estar atento a golpes e fraudes. O Conselho da Justiça Federal (CJF) e os Tribunais Regionais Federais (TRFs) alertam que não é necessário realizar nenhum pagamento prévio para receber o seu precatório ou RPV. 

O depósito do valor é feito diretamente nas contas judiciais do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal , e nunca em contas pessoais. Em caso de dúvida, a recomendação é sempre consultar seu advogado ou o Tribunal Federal responsável pelo processo.  

Diferença entre Precatório e Requisição de Pagamento de Pequeno Valor (RPV)

Tanto a requisição de pagamento de precatórios quanto o RPV têm o objetivo de garantir o pagamento de dívidas judiciais por pessoa pública. No entanto, a principal diferença entre eles é o valor. 

A RPV é usada para valores que, em nível federal, não excedem 60 salários mínimos, enquanto o precatório é usado para valores acima desse limite. Em alguns casos, o credor pode optar por abrir mão de parte do valor para que o precatório seja reclassificado como uma RPV, agilizando o recebimento.  

A requisição de pagamento de RPV ocorre quando o valor devido é inferior ao limite previsto para precatórios, o que possibilita que o credor receba o pagamento mais rapidamente, dentro de um prazo de 60 dias após o registro do RPV, enquanto os precatórios podem atrasar mais de um ano para serem quitados.

Glossário de termos importantes

  • Trânsito em Julgado: ocorre quando uma decisão judicial se torna definitiva e irrecorrível, ou seja, não há mais possibilidade de recurso contra ela. O processo só pode ser encerrado e a requisição de pagamento emitida após o trânsito em julgado;
  • Alvará de Levantamento: é um documento judicial que autoriza o credor ou seu advogado a sacar o valor depositado em uma conta judicial. Em alguns casos, o alvará é necessário para o levantamento do valor, especialmente em situações específicas como processos de menores de idade representados por tutores ou em casos de penhora.  

Antecipe o recebimento do seu precatório com a Mydas

A Mydas é uma empresa especializada na antecipação de precatórios com foco nos créditos federais. Negociamos a cessão do seu precatório e antecipamos os valores a receber pelo titular do crédito. Nossa equipe qualificada te auxilia e tira suas dúvidas durante toda a negociação, com acompanhamento presencial no processo de cessão.

Esse conteúdo te ajudou a entender mais sobre requisição de pagamento de precatório e como isso funciona? Esperamos que sim. Antes de ir, lembre-se de acessar o blog da Mydas para ficar por dentro de tudo que acontece no universo dos precatórios. Nos vemos em breve!

Entenda se você tem direito a isenção tributária em precatórios 

Você já ouviu falar em isenção tributária para precatório? Se você está envolvido em uma situação que envolve o recebimento de precatórios e possui dúvidas sobre a incidência de impostos, este artigo é para você. 

É fundamental estar bem informado para tomar decisões conscientes e seguras em relação aos seus direitos e deveres fiscais. Por isso, se você quer obter informações claras e precisas sobre o assunto, continue a leitura!

Primeiro passo para entender a isenção tributária em precatórios: entenda o PSS e a natureza do precatório

O Plano de Seguridade Social é um pilar fundamental para a proteção dos cidadãos. Ele engloba um conjunto de iniciativas destinadas a assegurar direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 

É preciso entender que a seguridade social é um direito garantido pela Constituição. Ela visa amparar indivíduos em momentos de vulnerabilidade, como doenças, idade avançada ou desemprego. 

Para alcançar esse objetivo, o plano é financiado por toda a sociedade, mediante contribuições sociais. Isso significa que trabalhadores, empresas e o governo contribuem para que o sistema funcione de maneira eficaz.

Para entender a tributação, é crucial saber o que é um precatório. Trata-se de uma ordem de pagamento oficial emitida pelo Poder Judiciário para que o governo (União, estados ou municípios) pague dívidas decorrentes de decisões judiciais definitivas. 

Dependendo da natureza do processo, um precatório pode ser classificado como “alimentar” (relacionado a salários, pensões, etc.) ou “comum” (como indenizações ou desapropriações), e essa distinção influencia diretamente sua tributação.  

As deduções do imposto de renda

Porque estamos falando do PSS? Porque ao lidar com precatórios, o Imposto de Renda é uma questão crucial, já que eles são tributáveis e devem ser declarados. 

Na Justiça Federal, o Imposto de Renda sobre precatórios tem uma alíquota fixa de 3%, já deduzida na fonte pela instituição financeira responsável pelo pagamento. Não há margem para deduções adicionais. 

Contudo, a legislação prevê isenções. Por exemplo, a Lei nº 7.713/88, em seu Artigo 6º, item XIV, estabelece a isenção do Imposto de Renda sobre rendimentos de aposentadoria ou pensão para pessoas com doenças graves, o que se estende a precatórios de natureza alimentar recebidos por esses beneficiários. 

A lista de doenças consideradas graves inclui AIDS, alienação mental, cardiopatia grave, cegueira, contaminação por radiação, doença de Parkinson, e neoplasia maligna (câncer), entre outras.  

Além disso, precatórios de natureza comum, como os decorrentes de desapropriação ou indenização, também podem ser isentos. Em tópicos como esses, que envolvem bens e direitos, a decisão judicial que originou o pagamento pode ser isenta, pois o valor é considerado uma reparação por perda patrimonial, não uma renda. 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já confirmou que precatórios de natureza indenizatória, incluindo valores por expropriação, são isentos de Imposto de Renda. O valor recebido para indenizar danos morais também é considerado uma reparação e, portanto, não está sujeito à tributação.  

Quando se trata de Recebimentos Recebidos Acumuladamente (RRA), como salários e pensões, o total é a soma dos pagamentos mensais acumulados. Nesse cenário, a instituição financeira que administra o pagamento dos precatórios é responsável por reter e recolher o Imposto de Renda devido, liberando o beneficiário dessa obrigação. 

Assim, ele recebe o montante líquido, sem a necessidade de se preocupar com o recolhimento do imposto. Contudo, é essencial consultar um especialista para entender as particularidades do seu caso. Profissionais qualificados podem oferecer orientações precisas sobre a declaração e pagamento do IR.

Quem recebe precatório tem que pagar Imposto de Renda?

De acordo com a legislação brasileira, os valores recebidos por meio de precatórios podem sim estar sujeitos à incidência do Imposto de Renda. No entanto, é importante ressaltar que nem todos os beneficiários estarão obrigados a pagar esse imposto. 

A determinação de quem deve pagar Imposto de Renda sobre o valor recebido em precatório depende de diversos fatores, como o tipo de precatório e a natureza da ação que originou o pagamento. Por exemplo, se o precatório estiver relacionado a ações de natureza trabalhista, é possível que haja isenção do Imposto de Renda. 

Logo, é preciso avaliar cada caso individualmente, levando em consideração as informações específicas do beneficiário e do precatório recebido.

Quem recebe precatório tem que declarar Imposto de Renda?

A princípio, os beneficiários de precatórios devem declarar esses valores no Imposto de Renda. No entanto, é necessário analisar cada caso em particular. É importante ressaltar que a declaração de todos os precatórios é obrigatória, mesmo que o valor seja isento. 

A Receita Federal exige o registro de todas as entradas de renda para evitar inconsistências e garantir o rastreamento, o que ajuda a prevenir problemas como a  malha fina. A não declaração de precatórios, mesmo os isentos, pode acarretar penalidades legais, como multas e juros sobre o valor devido.  

Isso porque existem situações em que os precatórios estão isentos de imposto, como ocorre quando o valor recebido é fruto de ações judiciais que não possuem natureza remuneratória. Enquanto verbas trabalhistas são rendimentos tributáveis, verbas indenizatórias geralmente são isentas, por exemplo. 

Além disso, é fundamental verificar se já houve retenção de imposto na fonte. Isso evita o pagamento em duplicidade do Imposto de Renda. Portanto, mais uma vez, é fundamental consultar um profissional especializado para ter certeza de como proceder com sua declaração, considerando as particularidades do seu caso. 

Assim, você evitará problemas futuros com a Receita Federal e garantirá que sua declaração esteja em conformidade com a legislação fiscal.

Quando o precatório é isento de imposto de renda?

Em situações específicas, pode-se considerar um precatório isento de imposto de renda. A isenção tributária para precatório se aplica quando o valor recebido é destinado a indenizar danos morais ou materiais, que não possuam natureza remuneratória ou lucrativa. 

Ou seja, se o precatório estiver relacionado a uma causa que envolveu um dano e não se tratou de uma questão salarial ou de ganho financeiro, ele pode ser considerado isento de imposto de renda.  

Além das causas de indenização e expropriação, a isenção também se aplica a:

  • Precatórios relacionados a indenizações por morte ou invalidez permanente; 
  • Valores recebidos como reembolso de valores pagos indevidamente, sem juros ou acréscimos; 
  • Precatórios de natureza alimentar recebidos por beneficiários com doenças graves, como as listadas anteriormente.  

Em casos de dúvida, é fundamental consultar um profissional especializado na área de imposto de renda para orientações precisas e atualizadas.

Como saber se meu precatório é isento de imposto de renda?

Se você recebeu um precatório e quer saber se ele é isento de imposto de renda, há alguns pontos importantes que você deve verificar. Vamos explorar como você pode conseguir essa informação de forma segura.

Verifique a natureza da ação que originou o precatório 

Um dos fatores que determina se um precatório é isento de imposto de renda é a natureza da ação que deu origem a ele. 

A natureza da ação pode variar e incluir, por exemplo, ações trabalhistas, ações cíveis ou indenizações por danos morais. É importante identificar em qual categoria sua ação se enquadra para determinar se o precatório está sujeito à tributação ou se é isento.

Consulte a legislação tributária vigente 

A legislação tributária brasileira é complexa e sofre alterações periódicas. É preciso consultá-la para verificar se há algum dispositivo que conceda a isenção tributária para precatório no seu caso.

Busque orientação profissional 

Se você chegou até aqui, já deve ter percebido que o apoio de um profissional é essencial nesse assunto. Isso porque cada caso é único, e as circunstâncias individuais podem influenciar se um precatório é isento ou não de imposto de renda. Por isso, não hesite em contar com um advogado. Ele pode examinar sua situação específica, avaliar os critérios de isenção e ajudar a determinar se seu precatório é isento de imposto de renda.

Um passo adicional é verificar o comprovante de rendimentos. Este documento, fornecido pela instituição financeira (como Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil), indicará se houve ou não retenção de imposto na fonte. A ausência de retenção é um forte indicativo de isenção, mas a declaração ainda é obrigatória.  

Como tributar precatório?

Para declarar o precatório no imposto de renda, é preciso ter o informe de rendimentos referente ao seu precatório e acesso ao programa de declaração. A declaração deve ser feita no ano seguinte ao recebimento do valor.  

Passo a passo para declarar precatórios no Imposto de Renda:

  1. Reúna a documentação: obtenha o comprovante de rendimentos do precatório, fornecido pela instituição financeira responsável pelo pagamento;
  2. Acesse o programa da Receita Federal: baixe e instale o programa Imposto de Renda no site oficial da Receita Federal e inicie uma nova declaração;
  3. Identifique o tipo de rendimento:
    • Se o precatório for tributável, acesse a ficha Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA). Nela, informe o valor total bruto recebido, o imposto retido na fonte e o período a que o valor se refere;
    • Se o precatório for isento, vá para a ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis e selecione o código correspondente, como “26 – Outros” para precatórios de natureza indenizatória;
  4. Importante: não declare valores isentos na ficha de Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA). Se o rendimento for isento, ele deve ser declarado apenas na ficha correta para evitar inconsistências;
  5. Preencha os dados do pagador: inclua o nome e o CNPJ da instituição financeira que efetuou o pagamento, como a Caixa Econômica Federal (CNPJ 00.360.305/0001-04) ou o Banco do Brasil (CNPJ 00.000.000/0001-91);
  6. Revise e envie: antes de enviar a declaração, revise cuidadosamente todos os dados para evitar problemas e a malha fina.  

A Mydas produziu um conteúdo explicando o passo a passo de como você pode fazer isso. Leia aqui. Guarde todos os documentos comprobatórios após a declaração, pois a Receita Federal pode solicitá-los. 

Em caso de dúvidas ou situações complexas, não hesite em consultar um especialista contábil ou jurídico. Se você gostou de entender mais sobre a isenção tributária sobre precatório, não deixe de acessar o blog da Mydas! Aqui, você confere as últimas notícias sobre o pagamento de precatórios.

Veja tudo sobre o que é precatório do INSS e como consultar o processo

juiz analisando um precatório do inss

O precatório do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é uma modalidade específica de pagamento que envolve créditos devidos pelo órgão, seja por decisão judicial ou acordo.

Em 2025, como em anos anteriores, muitos beneficiários aguardam ansiosamente pelo recebimento desses valores. Neste artigo, discutiremos o panorama atual dos precatórios do INSS e o que esperar em relação ao seu recebimento neste ano.

O que é precatório do INSS?

O precatório do INSS é um tipo de pagamento que resulta de uma decisão judicial que obriga o Instituto Nacional do Seguro Social a pagar valores devidos a beneficiários, que recorreram à Justiça para garantir direitos previdenciários. 

Esses valores serão originados de revisões de benefícios, revisões financeiras, ou até mesmo decisões detalhadas relacionadas a pensões e reformas. Eles representam uma ordem de pagamento emitida pelo Poder Judiciário após o ente público perder uma ação e a sentença judicial ter “transitada em julgado”, ou seja, não há mais possibilidade de recurso.  

Para melhor noção, eles decorrem de ações judiciais movidas por segurados que pedem a revisão de seus benefícios, como aposentadorias ou pensões, ou contestam erros de cálculo que proporcionaram na concessão desses benefícios.Por exemplo, um aposentado que solicita a revisão do valor de sua aposentadoria devido ao não cumprimento da fórmula de cálculo vigente no momento de sua concessão.

Em outros casos, a revisão pode ocorrer devido a ações coletivas que visam corrigir falhas sistemáticas no cálculo de benefícios, como no caso da revisão da vida toda ou das aposentadorias concedidas com base no salário mínimo, quando o seguro deveria ter recebido um valor maior.

A sentença judicial que concede esse direito se transforma em precatórios, e o precatório do INSS deverá pagar aos beneficiários o valor determinado. A ação, então, segue para a fila de pagamento, e o processo de quitação depende da disponibilidade orçamentária e da ordem cronológica de pagamento.

Precatório vs. RPV: uma diferença essencial

É fundamental entender a diferença entre um precatório e uma Requisição de Pequeno Valor (RPV), pois essa distinção afeta diretamente o tempo de recebimento. A principal diferença é o valor da condenação:

Tipo de PagamentoValor da CausaPrazo de Pagamento
RPVAté 60 salários mínimos federais  Geralmente até 60 dias  
PrecatórioAcima de 60 salários mínimos federais  Pode levar um a dois anos  

A legislação brasileira veda o fracionamento do valor da dívida para que o pagamento de um precatório seja realizado por RPV.  

Quem tem direito de receber o precatório do INSS?

Os precatórios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) correspondem a valores que o órgão deve pagar como resultado de decisões judiciais ou acordos firmados em processos contra ele. Quem tem direito a receber esses precatórios são os beneficiários que ganharam ações judiciais contra o INSS.

Os beneficiários podem ser indivíduos que buscaram a justiça para garantir direitos previdenciários, como aposentadoria, pensão por morte, revisão de benefícios, entre outros.

Além disso, quando uma pessoa processa o INSS e obtém uma decisão judicial favorável, o órgão pode ser obrigado a pagar um valor específico referente ao processo.

Portanto, os beneficiários que têm direito a receber o precatório do INSS são aqueles que ganharam ações judiciais contra o órgão, resultando em valores devidos pelo INSS.

A situação da lista de espera e previsão de pagamento

A morosidade e a complexidade dos trâmites no setor governamental representam obstáculos significativos não somente para a celeridade na concessão de benefícios, mas também para a quitação de passivos financeiros acumulados ao longo de um determinado período de tempo.

Assim, a lista de espera para o recebimento de precatórios do INSS varia de acordo com a demanda e disponibilidade de recursos. É importante estar ciente de que essa lista é extensa e segue uma ordem cronológica.  

Em 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o pagamento de precatórios atrasados que não foram quitados em anos anteriores devido a restrições orçamentárias. Essa medida permitiu que a Justiça Federal iniciasse a liberação de valores acumulados.  

O pagamento dos valores atrasados foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ou seja, a Justiça Federal começou a liberar para saque os precatórios que deixaram de ser pagos nos anos anteriores.

Dessa forma, a data em que os valores estarão disponíveis pode ser conferida em cada processo, por meio de consulta nos portais dos TRFs. Lembre-se que para realizar a consulta, é necessário ter o número do processo judicial em mãos.

Valores previstos para saque

De acordo com o Tesouro Nacional, dos R$93,14 bilhões destinados aos precatórios, R$27,2 bilhões são para pagar aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os Tribunais Regionais Federais (TRFs) realizarão os pagamentos, e os saques ocorrerão conforme o cronograma de cada tribunal, em contas judiciais na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil. A previsão de pagamento para precatórios expedidos entre julho de 2023 e julho de 2024 é até o final de 2025.  

Como consultar o seu precatório: passo a passo detalhado

Para consultar o status do seu precatório do INSS, os beneficiários podem recorrer aos canais oficiais do Tribunal de Justiça, bem como aos órgãos institucionais.

Para saber como consultar seu precatório pelo nome, basta acessar o nosso guia. Você também pode consultar o precatório pelo CPF, se preferir.

Para a consulta online, siga os passos abaixo:

  1. Encontre o seu TRF: os pagamentos de precatórios do INSS são feitos por meio dos Tribunais Regionais Federais (TRFs), que são divididos por regiões;
    • TRF 1ª Região: DF, MG, GO, TO, MT, BA, PI, MA, PA, AM, AP, RR, AC, RO.
    • TRF 2ª Região: RJ, ES.
    • TRF 3ª Região: SP, MS.
    • TRF 4ª Região: RS, PR, SC.
    • TRF 5ª Região: PE, CE, AL, SE, PB, RN.
  2. Acesse o site oficial do TRF correspondente à sua região;
  3. Localize a seção de “Precatórios” ou “Processos” e insira o número do seu processo, CPF ou CNPJ;
  4. Acompanhe o status do pagamento para verificar se o seu nome já está na lista de pagamentos.  

É essencial manter-se atualizado sobre qualquer informação relevante fornecida pelos órgãos responsáveis para garantir o acompanhamento adequado do processo de recebimento do precatório.

Guia para herdeiros: o que fazer com o precatório do falecido

O direito ao precatório não é perdido em caso de falecimento do beneficiário. O crédito se torna parte do espólio, e os herdeiros legais têm o direito de recebê-lo. Para que o valor seja liberado, os herdeiros devem seguir alguns passos:  

  1. Habilitação nos autos do processo: os herdeiros, representados por um advogado, devem peticionar nos autos do processo judicial para solicitar a habilitação do crédito;
  2. Apresentar documentação: é necessário apresentar documentos como a certidão de óbito do beneficiário, um documento que comprove o vínculo (como RG ou certidão de casamento) e uma certidão do juízo sucessório ou a escritura pública de inventário e partilha. O formal de partilha não precisa ser anexado ao processo do precatório.  

Proteja-se de golpes: alertas e sinais de fraude

Em um tema tão sensível, é crucial estar atento aos golpes que visam principalmente aposentados e pensionistas. Muitos estelionatários se passam por advogados para cometer fraudes. Fique atento a estes sinais de alerta:  

  • Pedidos de depósito antecipado: nenhuma quantia é necessária para “liberar” um precatório. Desconfie de qualquer solicitação de depósito, taxa ou pagamento adiantado;
  • Propostas de compra com valores muito baixos: empresas e intermediários podem tentar comprar seu precatório por preços desvantajosos. Antes de vender, consulte um advogado e certifique-se de que a empresa é confiável;
  • Pressa excessiva: desconfie de contatos que tentam forçar uma decisão rápida; 
  • Ligações ou contatos de pessoas que não são seus advogados: verifique a autenticidade do contato com o seu advogado ou diretamente com o Tribunal.  

Quer antecipar o seu precatório? Conheça a Mydas!

Se você está aguardando o recebimento do seu precatório do INSS e não deseja mais esperar pelo pagamento, a Mydas pode te ajudar!

Somos uma empresa especializada em antecipação de precatórios, oferecendo soluções ágeis e eficientes para que você possa ter acesso aos seus recursos antes do prazo estipulado pelo órgão responsável. A antecipação pode ser uma forma de obter o dinheiro rapidamente, evitando a incerteza de prazos e burocracias.  

Com a Mydas, você pode antecipar o recebimento do seu precatório de forma descomplicada e rápida. Nossa equipe altamente qualificada está pronta para te auxiliar em todo o processo, desde a análise do seu caso até a liberação dos recursos. É importante notar, no entanto, que a antecipação de precatórios tem um custo, e o valor recebido será menor do que o valor total a ser pago no futuro.  

Entre em contato conosco hoje mesmo e conheça todas as vantagens de antecipar o seu precatório com a Mydas!

Onde encontrar a Unidade Orgânica do INSS mais próxima da sua localidade?

Muitas pessoas não conhecem todos os serviços que contemplam a Previdência Social. Um deles, fundamental para o atendimento de beneficiários, é a Unidade Orgânica do INSS. 

Reunimos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre ela e como encontrar a mais próxima da sua localidade. Vamos juntos?

O que é uma Unidade Orgânica do INSS?

Uma unidade orgânica é um departamento ou repartição administrativa do Instituto Nacional do Serviço Social – INSS. Em relação ao INSS, cada cidade possui sua unidade disponível para assistência, reunindo cerca de 1500 departamentos em todo o país. Todos eles operam de forma integrada. Basicamente, então, é a agência do INSS na região onde você mora.

Elas foram desenvolvidas para fornecer atendimento aos cidadãos em relação aos principais serviços da Previdência Social. Nas unidades orgânicas, o INSS concentra todas as atividades relacionadas aos serviços prestados, à administração e ao atendimento ao público. 

Isso inclui desde a solicitação de benefícios e agendamento de perícias até a obtenção de extratos e certidões. Para usufruir deles, você só precisa encontrar a unidade da sua localidade.

Como encontrar a Unidade Orgânica do Meu INSS?

Existem várias maneiras de encontrar uma unidade orgânica do INSS perto de você. Uma delas é acessar o site do INSS, onde você pode pesquisar por endereço, bairro, cidade ou estado. Outra opção é utilizar o aplicativo Meu INSS, disponível para smartphones.

Dessa forma, para fazer a busca, a orientação é a mesma para o site e o aplicativo, ambos com o nome “Meu INSS”. Para localizar uma unidade orgânica pelo Meu INSS, é necessário primeiro informar o CPF e a senha cadastrada na sua conta gov.br. Em seguida, basta encontrar a opção “Encontre uma agência” e preencher os dados na aba de pesquisa.

Depois de pesquisar no localizador, o site então vai mostrar a unidade mais próxima de você. Muito simples, não é?

O site e o aplicativo “Meu INSS” ainda possuem uma série de serviços disponíveis, como simulação de aposentadoria, calendário de pagamento e a impressão de diversos documentos. Portanto, não hesite em utilizar esse portal para ser contemplado com os serviços previdenciários.

Como saber o número da unidade orgânica

Toda unidade orgânica do INSS possui um número de identificação único, que é o código APS (Agência da Previdência Social). Esse código está diretamente relacionado ao CEP da sua região. 

O número da sua unidade pode ser encontrado nos seus documentos e notificações do INSS ou na mesma página exibida para encontrá-la no Meu INSS. Isso porque, ao utilizar o localizador, o site fornece várias informações sobre a agência. São elas:  

  • nome;
  • código para identificação;
  • endereço;
  • titular referente;
  • horário de atendimento;
  • gerência de vinculação.

Como agendar um atendimento

Após saber mais informações sobre a sua unidade de atendimento, é possível agendar um dia e horário para utilizar o serviço. Há duas formas de fazer isso, pelo telefone ou pelo portal “Meu INSS”. Saiba como!

Telefone

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) disponibiliza o contato por telefone, por meio da Central de Atendimento ao Cidadão, através do número 135. Desenvolvida para facilitar a comunicação com o órgão, ela possui gratuidade em todas as ligações, inclusive naquelas feitas pelo celular.

Dessa forma, basta ligar para o número 135. O canal de atendimento funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h. Você pode realizar um agendamento no menu automático ou falar diretamente com um atendente, que vai agendar para você ou tirar suas demais dúvidas.

App ou Site “Meu INSS”

Além disso, existe a possibilidade de agendamento pelo próprio site “Meu INSS” ou pelo aplicativo disponível para celular.

Sendo assim, nas duas opções, você precisa realizar um cadastro por meio do CPF ou fazer o login normalmente, caso já seja cadastrado. Em seguida, basta procurar pela opção “agendamento de serviço” e escolher a data e o horário em que você possui disponibilidade.

Situações que exigem atendimento presencial

Embora muitos serviços do INSS possam ser realizados online ou por telefone, algumas situações específicas exigem a presença do cidadão em uma unidade orgânica. É fundamental comparecer pessoalmente nos seguintes casos:  

  • Solicitação e acompanhamento de benefícios: para dar entrada ou acompanhar pedidos como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte ou salário-maternidade;
  • Perícia médica presencial: obrigatória para benefícios como auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez;
  • Entrega de documentos originais: para cumprir exigências de processos, como a apresentação de documentação física;
  • Atualização ou correção de dados cadastrais: quando as alterações não podem ser feitas de forma online;  
  • Atendimento solicitado pelo próprio INSS: quando o órgão convoca o beneficiário para fornecer informações adicionais ou esclarecer pendências.  

Unidade Orgânica do INSS e Sua Relação com Precatórios/Ativos Judiciais

Para quem lida com precatórios ou outros ativos judiciais relacionados ao INSS, a unidade orgânica é um ponto de contato crucial. É nela que o seu processo está registrado, facilitando a identificação correta do caso. 

É o local onde você pode precisar obter documentos, certidões ou informações específicas para dar andamento a processos judiciais envolvendo benefícios previdenciários, como a cessão de crédito

Profissionais especializados nas unidades podem auxiliar a entender e resolver questões ligadas a esses processos, transformando um direito futuro em dinheiro no presente.  

Perguntas Frequentes (FAQs) sobre Unidade Orgânica do INSS

Qual a diferença entre unidade orgânica e agência do INSS? 

Não há diferença. “Unidade orgânica do INSS” é o termo técnico para as divisões do órgão espalhadas pelo Brasil, que são popularmente conhecidas como agências do INSS. Ambas se referem ao mesmo local físico onde o INSS concentra suas atividades de atendimento e administração.

Posso resolver tudo pelo telefone 135? 

O telefone 135 é um canal de atendimento abrangente que permite agendamentos, consultas e esclarecimento de dúvidas. No entanto, alguns serviços específicos, como perícias médicas ou a entrega de documentos originais, exigem atendimento presencial na unidade orgânica.

É possível agendar atendimento na unidade orgânica? 

Sim, é possível agendar um atendimento presencial na unidade orgânica do INSS. Você pode fazer isso tanto pelo telefone 135 quanto pelo aplicativo ou site Meu INSS, escolhendo a data e o horário de sua preferência.

Quais documentos devo levar ao ir à unidade orgânica? 

Os documentos necessários variam de acordo com o serviço que você busca. É essencial levar, no dia do atendimento, um documento de identidade com foto (RG ou CNH), CPF e comprovante de residência. Para serviços específicos, como solicitação de benefício ou perícia médica, documentos adicionais podem ser exigidos. 

Por exemplo, pode ser necessário apresentar carteira de trabalho, laudos médicos ou certidões. É sempre recomendável verificar a lista completa de documentos necessários no site ou aplicativo Meu INSS antes de sua visita.  

Como consultar meu benefício na unidade orgânica ou online? 

Você pode consultar seu benefício diretamente na unidade orgânica do INSS, solicitando atendimento presencial. No entanto, a forma mais prática e rápida é através do aplicativo ou site Meu INSS, onde você pode acessar extratos, histórico de créditos e outras informações sobre seu benefício a qualquer momento.

A unidade orgânica do INSS atende casos de precatórios? 

Sim, a unidade orgânica do INSS pode ser relevante para casos de precatórios, especialmente para a obtenção de documentos ou informações que auxiliem no processo judicial. Embora o pagamento de precatórios seja feito por meio do sistema judiciário, a origem do direito está ligada aos benefícios administrados pelo INSS, e a agência pode fornecer o suporte necessário para a documentação.

Se você chegou até aqui, já sabe como funciona a unidade orgânica do INSS e como usufruir de seus benefícios. Para se manter sempre atualizado, não deixe de acessar o blog da Mydas!

Veja os principais passos de como vender precatórios municipais de forma segura

imagem mostrando papeis burocráticos, banco e notas de dinheiro. Todos simbolizando a venda de precatórios municipais

A venda de precatórios municipais pode ser uma opção viável para credores que buscam receber seus valores devidos de forma mais rápida. No entanto, você deve realizar esse processo de maneira segura e eficiente, a fim de evitar problemas legais e garantir que os direitos do credor sejam protegidos.

Hoje a Mydas Precatórios traz informações sobre a venda de precatórios municipais no Brasil, destacando a importância de realizar o processo de forma segura e eficiente. Acompanhe abaixo:

O que são e como realizar a venda de precatórios municipais?

Os precatórios municipais representam valores que a prefeitura precisa pagar devido a uma decisão judicial definitiva em processos em que o município foi condenado. Essas dívidas podem ser decorrentes de ações de indenização, desapropriações, entre outros casos que envolvam a administração pública municipal.  

Os precatórios municipais são uma forma de cobrar do governo municipal o cumprimento de suas obrigações financeiras. Quando uma pessoa ou entidade obtém uma decisão judicial favorável, o município deve pagar a quantia determinada pelo tribunal. No entanto, nem sempre você verá esses pagamentos realizados de forma imediata, e o município emite o precatório como uma forma de garantir que o valor será pago no futuro.

Esses títulos têm um caráter prioritário e o pagamento ocorre seguindo a ordem cronológica de suas emissões, respeitando a fila dos precatórios. O processo de pagamento é regulado pela Constituição Federal, especificamente em seu Artigo 100, que estabelece os valores a serem destinados ao pagamento dessas dívidas. 

É importante notar que existem diferentes tipos de precatórios, como os de natureza alimentar (salários, pensões) e os comuns (indenizações), sendo que os primeiros possuem precedência no pagamento.  

Os precatórios municipais desempenham um papel fundamental no sistema de pagamento de dívidas governamentais. Eles asseguram que o governo municipal cumpra suas obrigações financeiras e respeite as decisões judiciais contra ele.

Quando você entende o que são precatórios municipais e como eles se originam, é possível compreender a importância desses títulos para o pagamento de dívidas governamentais e como eles garantem o acesso à justiça para as partes envolvidas.

Prazo para receber um precatório municipal

Embora não tenha prazos certos, por conta de seu recebimento envolver muitas etapas burocráticas, a média de pagamento de um precatório municipal pode chegar em até dez anos.

 Além disso, nos últimos anos o governo tem feito alterações no processo que indicam que grande parte das prefeituras já contam com dificuldades em quitar seus compromissos. 

Por exemplo, a PEC 212/2016 permitiu que os municípios estendessem o prazo para quitação de seus precatórios pendentes, e as leis mais recentes podem empurrar esse prazo até 2028.  

Dessa forma, a procura por empresas que garantem a compra adiantada desses precatórios tem aumentado. Ainda mais por conta que o procedimento tem base na Constituição Federal e pode acontecer de modo bem simples. 

Afinal, trata-se apenas da opção de quem aguarda na fila, acessar seu crédito sem parcelas futuras e com liquidez imediata. A venda permite que o credor transforme um ativo futuro em recurso real no presente, transferindo os riscos de atrasos e inadimplência para a empresa compradora.  

Como realizar a venda de precatórios municipais de forma segura e eficiente

Realizar a venda de precatórios municipais pode ser um processo complexo, mas com os passos certos, é possível fazê-lo de forma segura e eficiente. Nesta seção, vamos orientar você sobre como realizar essa venda, garantindo a segurança e eficiência necessárias.

Passo 1: Contrate uma empresa especializada

Para garantir uma venda segura e eficiente de precatórios municipais, você deve contar com uma empresa especializada nesse tipo de transação. 

Uma empresa com experiência e expertise no mercado poderá orientá-lo em todas as etapas e garantir que você conduza o processo de forma legal e transparente. O acompanhamento de um advogado especializado é crucial para assegurar que a negociação ocorra sem riscos, com análise da proposta e do contrato.  

Passo 2: Avalie corretamente o valor do precatório

Antes de realizar a venda, é importante ter uma avaliação correta do valor do precatório. Isso garante que você receba um valor justo pela sua venda e não corra o risco de perder dinheiro. 

O valor é influenciado por diversos fatores, como o ente devedor (se é um município com histórico de atrasos), o ano de pagamento e a natureza do precatório. Consulte profissionais ou empresas especializadas nessa avaliação para obter uma estimativa precisa do valor do seu precatório municipal.  

Passo 3: Providencie a documentação necessária

Outro aspecto fundamental para a venda segura e eficiente de precatórios municipais é a preparação da documentação necessária. Verifique quais são os documentos exigidos para o processo de venda e certifique-se de tê-los em mãos. Isso agilizará o processo e evitará contratempos desnecessários.

Passo 4: Formalize a transação com segurança

A venda de precatórios é uma prática legal prevista nos artigos 186 a 298 do Código Civil. A formalização da cessão de crédito geralmente exige a realização de uma escritura pública em cartório. Essa etapa é vital para dar total validade jurídica à transação e proteger o credor contra fraudes, como a tentativa de vender o mesmo título a diferentes compradores. 

Embora o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tenha decidido em 2021 que a escritura pública não era obrigatória, atos normativos recentes da Advocacia Geral da União (AGU) e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) tornaram o uso da escritura pública um requisito para a aceitação da documentação em nome de terceiros.  

Benefícios da venda segura e eficiente de precatórios municipais

  • Maior segurança jurídica;
  • Economia de tempo e esforço;
  • Otimização dos recursos financeiros;
  • Transferência de Riscos: Ao vender seu precatório, você transfere para a empresa compradora os riscos associados a fatores econômicos e políticos, como atrasos e desvalorização do título.  

Ao seguir esses passos e realizar a venda de precatórios municipais de forma segura e eficiente, você poderá desfrutar dos benefícios desse processo. A segurança jurídica, a economia de tempo e esforço, a otimização dos recursos financeiros e a transferência de riscos, são apenas algumas das vantagens que você pode obter.  

Quando se escolhe pela venda de precatórios municipais, os credores têm a oportunidade de receber os valores devidos de maneira mais ágil e eficaz. Além disso, é essencial ressaltar como a venda de precatórios pode ser benéfica para os credores. 

Ao transformar um ativo em dinheiro, proporciona-se uma solução para o recebimento imediato dos valores, o que pode auxiliar em projetos, investimentos ou quitação de dívidas.  

Conte com a Mydas Precatórios

Consultar uma empresa experiente nesse ramo pode fornecer as orientações necessárias para uma venda de precatórios municipais segura e eficiente. Dessa forma, é aqui que nós podemos ajudar você.

Somos uma empresa especializada na cessão de precatórios e na antecipação dos valores a receber pelo titular do crédito. Com uma equipe de especialistas altamente capacitados e um profundo conhecimento do sistema de precatórios, a Mydas é uma parceira confiável que busca aliviar as preocupações financeiras, proporcionando antecipação de recursos de forma ágil e transparente.

Está pronto para iniciar a venda do seu precatório de uma forma prática, rápida e segura? Entre em contato conosco e receba uma proposta!