Entenda como funciona o alvará para pagamento de precatório e as etapas para sua obtenção

Juiz analisando o alvará para pagamento de precatório de um dos beneficiários

Você conhece todos os processos relacionados ao seu precatório? Existem diversas etapas até a cessão do valor de fato, e muitas pessoas as desconhecem. Pensando nisso, reunimos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre o alvará para pagamento de precatório, essencial para o seu recebimento. Continue a leitura!

O que é o alvará para pagamento de precatório?

O precatório é uma ordem judicial para pagamento de débitos dos órgãos públicos federais, estaduais, municipais ou distritais. Tais débitos são resultados de uma condenação judicial, e podem ser pagos a uma pessoa física ou jurídica.

É importante destacar que o precatório só pode ser iniciado quando a ação judicial não comporta mais recursos. Além disso, ele não é pago imediatamente, seguindo uma ordem cronológica de registro dos processos para o depósito judicial.

Depois que o valor correspondente a ele é incluído no orçamento da entidade no ano seguinte, o respectivo Tribunal cria uma conta para ele e informa o juiz responsável pelo processo. Uma vez que o valor está disponível, o juiz pode determinar a liberação do dinheiro.

O que permite a liberação dos valores depositados em juízo é o alvará para pagamento de precatório. Basicamente, ele representa a liberação de algo que você possua direito. Nesse sentido, mesmo que exista o direito a receber esse valor, é preciso aguardar a autorização do juiz para que ele seja levantado.

É fundamental compreender que a liberação do alvará de precatório é um ato exclusivo do Poder Judiciário, sempre por decisão do juiz responsável pelo processo. Diferente do que muitos podem pensar ou do que informações equivocadas podem sugerir, o advogado do credor, embora essencial em todas as etapas, atua na solicitação e acompanhamento da expedição do alvará, mas a autorização final para o pagamento sempre parte da autoridade judicial. Essa clareza é crucial para evitar desinformação e ansiedade durante o processo, direcionando suas expectativas para o órgão competente.

As informações que devem constar no alvará para pagamento de precatório incluem:

  • Identificação do beneficiário: nome completo e CPF ou CNPJ do credor que tem direito ao pagamento;
  • Número do precatório: basicamente, a autorização de que o precatório vai ser pago;
  • Valor a ser pago: montante financeiro que o beneficiário tem direito a receber conforme a decisão judicial;
  • Data de emissão: data em que o documento foi emitido pelo tribunal;
  • Assinatura autorizada: assinatura competente do tribunal responsável pela expedição do alvará.

Quando o alvará é necessário?

O precatório requer um alvará para ser liberado nas seguintes situações:

  • Quando o valor está depositado judicialmente ou bloqueado pelo juízo e é requisitado pelo advogado habilitado nos autos.
  • Se o precatório for cedido por doação, venda ou negociação, também é preciso aguardar a autorização do juiz.
  • Nos casos de falecimento do credor originário, é exigido um processo de habilitação a fim de que os herdeiros possam levantar os valores do alvará.

Como o alvará para pagamento de precatório é expedido?

O processo de expedição do alvará segue as seguintes etapas:

  1. Após o final da ação, é emitido o ofício requisitório, documento responsável por formalizar a obrigação do poder público de realizar o pagamento. Por isso, ele deve conter todas as informações relativas ao processo.
  2. Uma vez que o órgão recebe o Ofício Requisitório, os requisitos obrigatórios são verificados para que a expedição do precatório seja enfim regularizada e processada.
  3. Quando o valor relativo ao precatório estiver efetivamente liberado para levantamento, o juízo do processo de origem determina a expedição de alvará, que será elaborado pela secretaria da vara, a fim de autorizar o levantamento do valor pelo beneficiário.

Quanto tempo leva para sair o alvará de pagamento?

Não há uma definição de tempo exata para a expedição do alvará, que varia conforme diversos fatores. Ela pode depender do juízo em que ele tramita, da quantidade de processos existentes naquele juizado em específico e da disponibilidade do juiz.

Mas não se preocupe! Existe um prazo de validade de 60 dias para os alvarás após a sua expedição. Assim, evita-se a expiração do documento e a necessidade de solicitar um novo alvará, o que poderia adiar ainda mais o processo de recebimento.

É possível realizar sua solicitação?

Em poucas palavras, não.

Isso porque a expedição do alvará sempre ocorre após a decisão judicial que determina o pagamento do valor devido ao credor. Portanto, ele é emitido somente quando há uma ordem judicial definitiva para o pagamento do crédito. O credor não pode solicitar o alvará diretamente ao banco ou ao Tribunal; este é um procedimento exclusivamente judicial, intermediado pelo seu advogado.

O que vem depois?

Após a ordem de expedição do alvará, você pode aguardar por um certo período, já que o procedimento continua sujeito às burocracias da secretaria da vara. Após sua emissão, ele é encaminhado ao setor cartorário para ser confeccionado e então encaminhado ao juiz. Após assinado, ele é enviado ao cartório, para ser retirado pela pessoa com direito ao saque ou disponibilizado eletronicamente.

O credor ou o representante legal deve ir ao banco indicado pelo fórum para solicitar a transferência dos valores para a sua conta, cujo depósito pode ser feito em até 10 dias.

Lembre-se de que você pode sempre consultar como está o processo de expedição de alvará para pagamento de precatório. Para isso, realize os seguintes passos:

  1. Acesse o portal do tribunal específico da sua região;
  2. Procure pela opção de consulta de precatórios ou RPVs (Requisições de Pequeno Valor);
  3. Preencha os campos necessários, como número do precatório ou dados do beneficiário;
  4. Verifique se há a opção de consulta pública ou restrita, dependendo das informações que você possui;
  5. Após inserir os dados corretamente, siga as instruções conforme apontado pelo próprio site.

Perguntas Frequentes sobre o Alvará de Precatório

Aqui, respondemos às dúvidas mais comuns para ajudar você a entender melhor o processo:

  • Qual o prazo médio para o juiz liberar o alvará de precatório após a disponibilidade do valor? Não há um prazo fixo, pois depende de fatores como a carga de trabalho do Tribunal e do juiz, além da complexidade do processo. No entanto, uma vez que o valor é depositado em conta judicial e a solicitação é feita, a liberação costuma ocorrer em um tempo razoável, embora o processo burocrático de expedição e assinatura possa levar algumas semanas.
  • O que pode atrasar a liberação do meu alvará de precatório? Diversos fatores podem causar atrasos. Os mais comuns incluem problemas na documentação, necessidade de complementação de dados, grande volume de processos na vara judicial, ou até mesmo questões bancárias no momento da transferência dos valores. Manter contato frequente com seu advogado é fundamental para acompanhar o andamento e sanar qualquer impedimento.
  • O que acontece se o alvará vencer (prazo de 60 dias)? Se o alvará não for utilizado dentro do seu prazo de validade (geralmente 60 dias, conforme o texto menciona), ele perde sua eficácia. Nesses casos, será necessário solicitar ao juiz a expedição de um novo alvará, o que pode gerar um novo período de espera até a sua liberação, adicionando mais burocracia e tempo ao processo de recebimento.

Adiante seu precatório com a Mydas

Se você não pode esperar pelo recebimento do seu precatório, a Mydas pode te ajudar! Em atividade desde 2018, somos uma empresa especializada na antecipação de precatórios, com foco nos créditos federais.

Aqui, você conta com um atendimento personalizado e transparência em todos os processos, além da nossa experiência e segurança ao longo de toda a negociação.

Entre em contato conosco e receba o seu crédito de forma prática e sem dores de cabeça! Não deixe também de acessar o nosso blog para se atualizar sobre o mundo dos precatórios.

Descubra como consultar precatório pelo nome e verificar o status do processo

mulher acessando o computador representando o ato de consultar precatório pelo nome

A consulta de precatório é um processo muito importante para os beneficiários, mas ainda desconhecido por grande parte deles. Felizmente, esse é um procedimento simples, permitindo a obtenção de informações de forma ágil e eficiente. Para se ter uma ideia, já é possível consultar o precatório pelo nome! 

Quer saber como fazer isso? Continue a leitura!

Primeiro passo para consultar precatório pelo nome: como saber o andamento do processo? 

Ao consultar o precatório pelo nome, é possível ter acesso a dados importantes sobre o andamento do seu processo. Assim, você pode acompanhar seu status de perto e ter uma noção de quando poderá receber os valores a que tem direito. Mas antes de realizar esse procedimento, é preciso saber se há um precatório em seu nome, não é? 

Não se preocupe, pois te ajudaremos nisso! 

Para obter essa informação, basta acessar os portais específicos dos tribunais, em que é possível pesquisar por beneficiário ou por entidade devedora. Na própria consulta do precatório pelo nome, você consegue essa resposta. 

Isso ocorre porque, se existir precatórios ou Requisições de Pequeno Valor (RPVs) em seu nome, ele aparecerá. É importante notar que, embora RPVs sejam pagos judicialmente como precatórios, eles se referem a valores menores e possuem um rito de pagamento diferente, geralmente mais rápido. Entender essa distinção é crucial para o beneficiário. 

Caso não o encontre ou não haja processos associados a essas iniciais, significa que não há precatórios em seu nome ou eles ainda não foram distribuídos. 

Mesmo que não localize precatório em seu nome, recomenda-se realizar também uma consulta pelo CPF, em razão da possibilidade de algum erro na grafia. 

A MYDAS já possui orientações de como realizar busca de precatórios pelo CPF, conforme guia

A consulta por CPF é um método alternativo e igualmente eficaz, especialmente se houver dúvidas na grafia do nome ou para uma verificação cruzada de informações. 

Você também pode acompanhar as listas divulgadas pelo tribunal do seu Estado ou município. No portal do Tribunal do Estado de São Paulo, por exemplo, é possível acessar a listagem de precatórios disponibilizados e pendentes de pagamentos. 

Para garantir a máxima confiabilidade, sempre verifique as informações diretamente nos sites oficiais dos tribunais, como os Tribunais de Justiça (TJs) estaduais ou os Tribunais Regionais Federais (TRFs).

Como consultar precatório pelo nome? 

A consulta pode ser feita diretamente nos portais dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados, utilizando o navegador do seu computador ou celular. 

Uma pessoa que mora em Salvador, Bahia, por exemplo, pode consultar o precatório pelo nome. Basta acessar o site do TRF1, cuja opção de consulta está na página inicial. 

Veja o passo a passo: 

Para facilitar ainda mais, considere que muitos tribunais oferecem tutoriais em vídeo ou imagens que ilustram o processo de consulta. Embora este guia seja textual, a visualização dos passos pode ser um grande auxílio.

  1. Você vai notar que, na aba de Consulta Processual, na segunda barra disponível, estará marcada a opção “número do processo”;
  2. Clique na barra e selecione a opção “Nome da Parte”. Assim, você poderá digitar seu nome na barra seguinte e, enfim, realizar a pesquisa;
  3. Preencha o seu nome completo e clique em “Ok” para seguir com a busca. Se existir precatórios referentes ao seu nome, ele aparecerá. Assim, basta clicar nele para ter acesso à listagem completa dos processos.

Acompanhando o andamento do processo 

Uma vez que você consulta o precatório no portal referente, é possível acompanhar o andamento do processo

Isso é essencial para saber se o seu precatório está sendo pago corretamente e se não há nenhum problema no processo. Ao consultar o precatório pelo nome, ainda é possível verificar se é vantajoso negociá-lo com uma empresa especializada como a Mydas, que te permite antecipar o pagamento de forma segura e eficaz. 

Acompanhar o andamento também é crucial para entender o cronograma de pagamento e as possíveis influências de mudanças legislativas, como a PEC dos Precatórios, que podem impactar a previsão de recebimento.

Lista dos sites para acompanhar processo do precatório 

Atualmente existem 6 TRFs, cada um com um modo específico para a consulta de precatório. Eles são: 

  • TRF1: Engloba os estados Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Goiás e Distrito Federal. 
  • TRF2: Para processos que correm no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.

Consulte seu precatório 

  • TRF3: Referente a São Paulo e Mato Grosso do Sul. 

Consulte seu precatório 

  • TRF4: Processos expedidos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. 

Consulte seu precatório 

  • TRF5: Abrange Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. 

Consulte seu precatório 

  • TRF6: Portal específico para o estado de Minas Gerais. 

Consulte seu precatório 

Nem todos os portais permitem a consulta direta pelo nome. Isso apenas é possível ao acessar o TRF1, TRF3, e TRF4. Já ao consultar no TRF2, TRF5 e TRF6, você precisa buscar pelo CPF, CNPJ ou número do processo. No caso de uma pesquisa avançada, como no TR3, é necessário preencher todos os campos disponíveis. 

Contudo, a consulta funciona de forma similar em todos os portais: basta informar os dados exigidos para receber as informações sobre o seu precatório. Caso o seu precatório não esteja no âmbito federal, basta acessar o site do Tribunal de Justiça da sua cidade. 

Logo, isso vai variar de acordo com a localidade do processo. 

Para precatórios estaduais e municipais, a consulta deve ser feita diretamente no site do Tribunal de Justiça (TJ) do seu estado ou do município, buscando por seções como “Precatórios” ou “Consultas Processuais”. Muitos TJs disponibilizam listas atualizadas e informações sobre a legislação específica.

Ainda tem dúvidas sobre os precatórios? 

Precisa relembrar alguma informação sobre os precatórios? Vamos refrescar sua memória! 

O precatório é, basicamente, a comprovação de que você tem um crédito a receber do governo, seja em nível federal, estadual ou municipal. Para que o pagamento de uma dívida seja realizado em precatório, ele deve superar o valor de 60 salários mínimos. 

Lembrando que o processo de recebimento é demorado, obedecendo a uma lista de prioridades definida em lei. Se quiser entender melhor sobre a ordem de pagamento ou qualquer outro dado sobre os precatórios, acesse nosso guia: precatório: o que é, como funciona e como receber?

Além disso, é fundamental estar ciente das discussões e impactos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que pode influenciar o cronograma e a forma de pagamento. Fique atento às previsões de pagamento para os próximos anos, como 2025, pois essas informações são cruciais para o seu planejamento financeiro.

A Mydas Precatórios 

A Mydas é uma empresa especializada na antecipação de precatórios, principalmente em créditos federais. 

Aqui, oferecemos transparência em todo o processo de negociação para que você o realize com tranquilidade e segurança. 

Nossa equipe de especialistas está sempre atualizada com as últimas legislações e tendências do mercado, garantindo que você receba informações precisas e confiáveis para tomar as melhores decisões. 

Se você gostou de saber como consultar precatório pelo nome, acompanhe o nosso blog! Sempre atualizamos nosso espaço com as principais informações sobre precatórios, para que você tire todas as suas dúvidas.

STF decide que crédito superpreferencial deve ser pago por precatório, salvo RPV dentro do limite legal

Maioria do STF decide que créditos superpreferenciais devem seguir o regime de precatórios, salvo se o valor se enquadrar no teto da RPV.

O que está em jogo: prioridade no recebimento de valores judiciais

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 1.326.178, com repercussão geral reconhecida (Tema 1.156), e fixou uma importante diretriz sobre o pagamento de créditos judiciais superpreferenciais. 

A Corte entendeu que o recebimento desses valores por idosos, pessoas com deficiência ou portadores de doenças graves – mesmo com prioridade – deve seguir o regime do precatório, salvo se o valor estiver dentro do limite legal das Requisições de Pequeno Valor (RPVs).

O que são créditos superpreferenciais?

A Constituição Federal, em seu artigo 100, §2º, prevê prioridade no pagamento de créditos alimentares para pessoas em condição de vulnerabilidade, como: idosos (acima de 60 anos); portadores de doença grave; pessoas com deficiência. Esses créditos são conhecidos como superpreferenciais e podem ser pagos com prioridade em relação a outros precatórios, até o triplo do limite da RPV.

Diferença entre precatório e RPV

O precatório é a ordem judicial de pagamento expedida contra a Fazenda Pública para valores acima do teto da RPV. Deve seguir fila cronológica. Já o RPV (Requisição de Pequeno Valor) é o meio de pagamento mais célere para créditos abaixo do limite estabelecido por lei (por exemplo, R$ 72 mil na União). A dúvida estava em como tratar o crédito superpreferencial cujo valor supera o limite da RPV, mas é inferior ao triplo desse limite.

O caso concreto e a controvérsia judicial

A autora da ação buscava receber seus créditos diretamente por RPV, conforme entendimento anterior do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), amparado na Resolução CNJ nº 303/2019. Porém, o INSS argumentou que tal pagamento só poderia ser feito via precatório, já que não havia previsão legal que permitisse o uso de RPV para créditos superiores ao limite estabelecido.

O voto do relator, ministro Cristiano Zanin

O ministro Cristiano Zanin foi o relator do caso e votou pela obrigatoriedade do precatório para valores superpreferenciais acima do limite da RPV. Ele ressaltou que não há previsão legal para que valores acima do teto da RPV sejam pagos por esse mecanismo, mesmo com prioridade. Zanin propôs a tese de que o pagamento de crédito superpreferencial deve ser realizado por meio de precatório, exceto se o valor estiver dentro do limite legal de RPV.

Votos dos demais ministros e formação da maioria

Os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Dias Toffoli, Edson Fachin, Nunes Marques e Cármen Lúcia acompanharam o relator. Ainda não há voto divergente registrado, mas eventuais ressalvas podem ser trazidas por outros ministros.

O que muda na prática para os beneficiários?

Mantida a superpreferência: pessoas com direito à prioridade continuam tendo preferência na ordem dos pagamentos. Mas só recebem por RPV se o valor estiver dentro do limite. Se o crédito for superior, o pagamento será via precatório. Precatórios continuam com fila de pagamento, mesmo para créditos prioritários.

Impactos para o orçamento público

A decisão preserva o equilíbrio fiscal das contas públicas ao evitar pagamentos fora do cronograma e assegurar o planejamento orçamentário.

O que dizem especialistas e tribunais?

Com essa decisão do STF, a jurisprudência se pacifica, orientando todos os tribunais do país a exigirem precatório para valores acima do limite da RPV, mesmo quando se tratar de crédito prioritário.

Conclusão: equilíbrio entre prioridade e responsabilidade fiscal

A decisão do STF reafirma a importância da prioridade no pagamento, mas delimita com clareza os limites legais para o uso da RPV – reforçando a segurança jurídica e o respeito à Constituição.

Referências

Migalhas. Maioria do STF decide que crédito superpreferencial exige precatório. Disponível em: 

https://www.migalhas.com.br/quentes/430890/maioria-do-stf-decide-que-credito-superpreferencial-exige-precatorio.

STF Notícias. Crédito superpreferencial acima do valor de RPV deve ser pago por precatório. Disponível em:  

https://noticias.stf.jus.br/postsnoticias/credito-superpreferencial-acima-do-valor-de-rpv-deve-ser-pago-por-precatorio-decide-stf/.

CNJ. Resolução CNJ nº 303/2019 e Resolução CNJ nº 482/2022.

Constituição Federal de 1988. Art. 100, §2º.

Supremo Tribunal Federal. Tema 1156 da Repercussão Geral. RE 1.326.178.

Você sabe o que são precatórios fantasmas? Entenda como identificar e prevenir fraudes 

Nos últimos anos, fraudes envolvendo os títulos de crédito federal ganharam destaque, e uma das modalidades mais preocupantes são os precatórios fantasmas . Esse tipo de golpe prejudica os cidadãos que, muitas vezes, nem sabem que estão sendo vítimas. Com o crescimento dos crimes no ambiente digital e a falta de informação clara sobre o tema, o assunto aumenta uma preocupação crescente, especialmente para aqueles que aguardam anos para o pagamento de dívida, reconhecida pela justiça.

O que torna essa fraude ainda mais alarmante é a sua complexidade. Os golpistas criam documentos falsos ou manipulam informações relacionadas a ordem de pagamento, simulando a existência de títulos que, na realidade, não existem. Isso pode resultar em perdas financeiras significativas para as vítimas, que acreditamos estar diante de um processo legítimo. Além disso, há falta de fiscalização adequada e dificuldade de comunicação entre as instituições judiciais e financeiras.

Segundo dados recentes, o número de fraudes financeiras no Brasil cresceu 70% nos últimos cinco anos, e as fraudes relacionadas aos títulos judiciais, como os precatórios, acompanham essa tendência. Além disso, a expansão da tecnologia e o uso crescente de dispositivos digitais para transações têm sido apontados como facilitadores para esse tipo de situação. Um exemplo claro disso foi o caso de uma operação no estado de São Paulo, onde foram descobertos milhões de reais em precatórios fantasmas , roubando itens de cidadãos.

Diante dessa realidade, é essencial que quem possui precatórios ou está envolvido em ações judiciais fique atento e saiba como identificar e evitar esses golpes. Neste artigo, vamos explicar detalhadamente o que são precatórios fantasmas, como identificá-los e, principalmente, como proteger seus direitos e garantir a segurança em todo o processo.

Acompanhe a leitura para entender mais sobre essa modalidade de fraude e as medidas de prevenção que você pode adotar para evitar ser vítima desse golpe.

O que é precatório fantasma?

Os precatórios fantasmas são titulações falsificadas ou inexistentes utilizados para enganar pessoas, especialmente aquelas que já têm valores a receber do crédito. O golpe geralmente acontece quando estelionatários criam documentos falsos ou informações erradas visando enganar os beneficiários, fazendo-os acreditar que têm valores a receber, quando, na verdade, eles não existem ou não são legítimos.

Nesse sentido, os golpistas se aproveitam da burocracia e da complexidade dos processos judiciais relacionados aos precatórios para criar documentos falsos que parecem legítimos. Os criminosos podem, então, entrar em contato com a vítima, alegando que ela possui um precatório a ser pago e oferecendo serviços para receber esse valor, em troca de um pagamento adiantado, por exemplo.

6 formas de identificar um precatório fantasma

Identificar um precatório fantasma pode ser desafiador, especialmente para quem não está familiarizado com o processo de cobrança e pagamento. No entanto, há sinais claros que podem indicar uma fraude, e ficar atento a esses detalhes pode ajudar a evitar ser vítima. Abaixo alguns tópicos que você deve observar:

1. Documentos duvidosos ou mal elaborados

Precatórios legítimos são emitidos com informações especificas e estruturadas, incluindo a descrição da decisão judicial, os valores devidos e a assinatura dos responsáveis ​. Sendo assim, desconfie de documentos que pareçam mal feitos, com erros ortográficos ou formatação incomum. Documentos oficiais seguem padrões rígidos governamentais.

2. Contato inesperado

É raro que órgãos públicos, como o INSS, ou advogados entrem em contato diretamente para informar sobre um precatório, principalmente se você não tem um processo em andamento. Se alguém ligar ou enviar um e-mail informando sobre uma ordem de pagamento que você desconhece, seja cauteloso. Consulte sempre fontes oficiais e verifique se você realmente tem direito a receber.

3. Pedido de pagamento antecipado

Um dos sinais mais comuns de fraude é a solicitação de pagamentos antecipados ou de taxas de “intermediação” para liberar o precatório. Dessa forma, se alguém solicitar qualquer valor para acelerar o processo, encare isso como um forte indicativo de golpe.

4. Informações que não batem com a realidade

Sempre verifique se os dados no documento coincidem com as informações oficiais do seu processo. O número da ação judicial, o valor do precatório e o emissor devem ser verificados diretamente nos sites dos Tribunais de Justiça ou em plataformas oficiais de acompanhamento. Informações incorretas ou divergentes são um alerta vermelho.

5. Inconsistência nos pagamentos

O pagamento de precatórios segue uma ordem cronológica e critérios de prioridade estabelecidos por lei. Se alguém disser que pode “pular a fila” ou liberar o pagamento de forma rápida, sem seguir o processo habitual, é uma grande chance de ser fraude. O sistema de pagamento é rigoroso e segue uma estrutura clara.

6. Pressão para tomar decisões rápidas

Golpistas costumam atacar a vítima para tomar decisões imediatas, impedindo que haja tempo para verificação rápida. Se você for instigado a revisar documentos ou fornecer informações rapidamente, sem ter tempo de revisar a proteção dos dados, isso é um sinal claro de fraude. Nunca se sinta solicitado a agir sem total clareza sobre o processo.

Dicas para negociar precatórios com segurança

Caso você esteja aguardando o pagamento de um precatório ou tenha sido informado sobre a possibilidade de ter um a receber, é essencial tomar algumas precauções para garantir que o processo seja seguro e livre de fraudes. 

Sendo assim, nossa primeira dica para negociar precatórios com segurança é o de sempre realizar consulta a justiça responsável para confirmar se o título realmente existe e se o valor a ser pago é legítimo. Isso pode ser feito diretamente no site do Tribunal de Justiça ou por meio de um advogado especializado. 

Além disso, antes de contratar qualquer profissional para lidar com seu precatório, certifique-se de que ele é registrado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e tem experiência na área.

Vale destacar também que, como mencionado anteriormente, qualquer cobrança antecipada relacionada a precatórios é um indicativo de fraude. Os pagamentos de precatórios são feitos diretamente aos beneficiários e não exigem intermediários que peçam dinheiro antes da liberação.

Lembre-se que o pagamento de precatórios segue um processo específico e tem regras bem definidas. Qualquer promessa de liberação rápida ou pagamento fora da ordem cronológica deve ser tratada com ceticismo, pois pode ser uma tentativa de golpe.

Por último, lembre-se de estar atento as notícias envolvendo precatórios fantasmas têm sido notícia em diversos estados, com autoridades realizando operações para desmantelar quadrilhas especializadas nesse tipo de fraude.

Conheça a Mydas Precatórios

Entendeu sobre a questão dos precatórios fantasmas? Então lembre-se, quando se trata de antecipação de precatórios, a escolha de uma empresa confiável é essencial para garantir segurança e tranquilidade durante todo o processo, dessa forma você não precisa esperar anos na fila de regime.

Sendo assim, a Mydas Precatórios, com anos de experiência no mercado, se destaca como uma opção sólida e transparente para aqueles que desejam antecipar seus créditos. 

Nossa sede está localizada em Salvador. Ainda assim, a Mydas atende clientes em todo o Brasil, com um foco especial no atendimento às necessidades do mercado nordestino.

Se você quer conhecer mais sobre, entre em contato com a nossa equipe, será um prazer poder nos apresentar melhor e apresentar soluções para você!

Precatórios no processo trabalhista: como funciona a quitação de débitos judiciais

Quando falamos sobre processo trabalhista , é fato que estamos tratando de um tema de grande impacto para funcionários quanto para o próprio governo. Isso ocorre porque, em diversas situações, as decisões judiciais que envolvem direitos na área acabam gerando precatórios – ordens de pagamento emitidas pelo poder público para quitação de dívidas reconhecidas judicialmente.

No Brasil, os processos trabalhistas têm sido uma realidade crescente. Segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em 2024, o país registrou mais de 2,4 milhões de novas ações trabalhistas , muitas das quais resultaram em subsídios judiciais que, em determinados casos, precisam ser quitados por meio desses créditos. Isso pode gerar muitas dúvidas, tanto no que diz respeito aos prazos de pagamento quanto aos processos envolvidos na coleta.

Sendo assim, vamos detalhar nesse artigo como funciona o processo trabalhista de quitação de subsídios judiciais, com foco no papel dos precatórios nesse cenário. Acompanhe abaixo quais são os prazos envolvidos, como os trabalhadores podem garantir seus direitos de forma mais eficiente e entenda como esse mecanismo influencia as relações trabalhistas e o acesso à justiça.

Afinal, o que é um processo trabalhista?

O processo trabalhista é uma ação judicial onde um trabalhador (ou o Ministério Público do Trabalho) busca seus direitos perante uma empresa ou empregador. Para melhor noção, ele pode envolver disputas sobre salários, horas extras, férias, FGTS, entre outros direitos trabalhistas. 

Essa ação pode ser iniciada tanto por qualquer parte da relação entre funcionário x chefe. Entretanto, é mais comum que os primeiros acionem a justiça para resolver questões que envolvem contratos de trabalho. Além disso, é importante destacar que as decisões dessa justiça são direcionadas para garantir a dignidade e os direitos dos trabalhadores.

Como funciona esse tipo de ação?

Quando um trabalhador ingressa com um processo trabalhista, o juiz analisa as evidências e decide se há ou não direito ao que foi pedido. Caso ele determine que o funcionário tem direito a valores a serem pagos, a empresa será intimada a fazer o pagamento em um prazo determinado.

Se o empregador não cumprir com a decisão, o processo pode passar para a fase de execução, onde as autoridades judiciais tomam medidas mais rígidas, como a penhora de bens. Dependendo do valor e da complexidade do caso, a ação irá durar vários meses ou até anos. Em alguns casos, os débitos resultantes dessas ações são convertidos em precatórios.

Como surge o precatório em uma ação trabalhista?

O precatório é um título de dívida judicial que surge quando uma decisão transitada em julgado (ou seja, sem mais possibilidade de recurso) determina que uma pessoa ou empresa deve pagar um valor. 

Quando a dívida é superior a um valor determinado pela Constituição, ela não é paga diretamente pela parte devedora, mas sim por meio do precatório, pago pelo governo federal ou estadual, dependendo do caso.

No contexto de um processo trabalhista, o precatório é gerado quando a empresa não tem condições de pagar a quantia determinada em uma sentença de forma imediata. Ao invés de pagar diretamente ao trabalhador, a dívida é inscrita na lista de precatórios e o pagamento será feito de forma programada, seguindo uma ordem de prioridade.

Uma característica importante dos precatórios trabalhistas é que eles possuem um tratamento prioritário. Isso significa que os trabalhadores têm direito a receber seus títulos com maior facilidade do que os provenientes de ações de natureza comum. 

Portanto, o trabalhador que aguarda o pagamento de um precatório relacionado a um processo trabalhista tem prioridade sobre outras dívidas judiciais.

Como resolver problemas de ações trabalhistas?

Resolver problemas de ações trabalhistas pode ser um desafio, especialmente se a empresa não está disposta a pagar a dívida de forma espontânea. No entanto, existem algumas soluções possíveis para agilizar o processo e evitar complicações adicionais

Entre as principais a serem debatidas, o acordo entre ambas as partes é a de melhor resposta para ambas as partes. Isso porque, o trabalhador e o empregador podem chegar a um acordo sobre o pagamento da dívida. Vale lembrar que ele pode ser realizado durante o processo ou até mesmo após a sentença judicial. 

Outra forma de resolução é a penha de bens, já comentada acima. Nela, a Justiça pode determinar a penhora de bens para garantir o cumprimento da sentença. Isso pode incluir o bloqueio de contas bancárias ou o sequestro de bens móveis e imóveis. 

Por último, caso o trabalhador não tenha recebido o valor do precatório dentro do prazo estabelecido, ele pode solicitar o acompanhamento do processo à Justiça do Trabalho, que pode tomar as providências necessárias para garantir o pagamento.

Além disso, a consultoria jurídica especializada é fundamental para resolver possíveis problemas durante a tramitação do processo, seja no momento da negociação com a empresa ou quando ocorre o pagamento do precatório.

Atraso no pagamento de Precatórios Trabalhistas

Infelizmente, o atraso no pagamento de precatórios trabalhistas é um problema comum no Brasil. Isso ocorre devido à complexidade do processo e o excesso de dívidas judiciais a serem pagas. 

Apesar disso, é importante saber que a Constituição garante que o pagamento de precatórios deve ocorrer de acordo com uma ordem cronológica de apresentação, respeitando a data de inscrição na lista de precatórios.

No entanto, alguns fatores podem ocasionar atrasos. Por exemplo, o orçamento público é um dos possíveis cenários que resultam em uma fila de espera. Outros são a contestação do valor, quando o processo de recebimento do crédito pode ser adiado até que a questão seja resolvida e a falta de priorização do governo pelo casos, no qual em alguns casos, o precatório pode não ser pago de forma célere, especialmente se o orçamento não for suficiente para quitar todas as ordens inscritas no ano.

Para minimizar os atrasos, o trabalhador deve acompanhar o andamento do precatório e, quando necessário, buscar assistência jurídica para garantir que o pagamento seja realizado dentro do prazo.

Em resumo, a quitação de débitos judiciais no processo trabalhista envolve um conjunto de etapas complexas, desde a determinação da dívida até o pagamento final via precatório. O trabalhador tem o direito de ser pago de forma prioritária, mas os atrasos podem ocorrer devido à burocracia e à falta de recursos públicos. 

Por isso, é essencial que as partes envolvidas busquem resolver suas pendências de maneira eficiente e com o auxílio de profissionais qualificados.

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Entendeu sobre como funciona a questão de quitação de débitos judiciais por precatórios no processo trabalhista? Então lembre-se, quando se trata de antecipação de precatórios, a escolha de uma empresa confiável é essencial para garantir segurança e tranquilidade durante todo o processo, dessa forma você não precisa esperar anos na fila de regime.

Sendo assim, a Mydas Precatórios, com anos de experiência no mercado, se destaca como uma opção sólida e transparente para aqueles que desejam antecipar seus créditos. 

Nossa sede está localizada em Salvador. Ainda assim, a Mydas atende clientes em todo o Brasil, com um foco especial no atendimento às necessidades do mercado nordestino.

Se você quer conhecer mais sobre, entre em contato com a nossa equipe, será um prazer poder nos apresentar melhor e apresentar soluções para você!

Entenda mais sobre o Projeto de Lei 2354/24 e como ele afeta os titulares de precatórios

O Projeto de Lei 2354/24 tem ganhado destaque nos últimos meses, especialmente entre os titulares de precatórios, por trazer alterações significativas nas regras de pagamento e negociação desses títulos. 

Para melhor noção, a lei busca reformular a dinâmica da fila de pagamento do título, permitindo maior flexibilidade nas negociações e criando mecanismo para acelerar o pagamento. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil acumula um passivo de precatórios superior a R$ 130 bilhões , o que coloca pressão sobre governos e titulares desses títulos. É a partir desse contexto que o Poder Legislativo entrou em debate no assunto.

Para ilustrar, uma das principais mudanças sugeridas, que vamos abordar abaixo, é a criação de uma plataforma digital para facilitar a negociação direta entre credores e devedores, além de incentivar a venda de precatórios com maior segurança jurídica. Esse cenário tem chamado a atenção de empresas especializadas em compra e negociação de precatórios, que veem a possibilidade de maior agilidade nas transações, oferecendo liquidez imediata aos titulares.

Neste artigo, vamos detalhar melhor as propostas do Projeto de Lei 2354/24, explicando como elas podem impactar as negociações de precatórios e o papel que organizações, como a Mydas, passa a ter. Além disso, esclarecemos as principais dúvidas relacionadas ao tema. Acompanhe abaixo para entender como essas mudanças podem influenciar o mercado e os direitos dos credores.

O que é o Projeto de Lei 2354/24?

O Projeto de Lei 2354/24, em tramitação no Congresso Nacional, visa regulamentar e trazer maior clareza às condições de pagamento e negociação de precatórios. 

Para relembrar, esse título nada mais é do que dívidas que o poder público deve a indivíduos ou empresas, determinadas por decisões judiciais. Sendo assim, a decisão em jogo é a de trazer uma tentativa para tornar o processo de recebimento mais eficiente, reduzindo a fila de pagamentos e acelerando o cumprimento das obrigações federais, estaduais e municipais.

Entre as mudanças propostas pelo PL, está a possibilidade de utilizar precatórios para compensar dívidas tributárias, o que pode aliviar os débitos das empresas e, ao mesmo tempo, diminuir a dívida pública. 

Outro ponto em questão é o de garantir que, mesmo com recursos em andamento no âmbito da advocacia pública, os credores não fiquem paralisados em receber seus créditos, o que significa uma maior celeridade no pagamento.

Como ele impacta a negociação de precatórios?

Como mostrado acima, as mudanças propostas no Projeto de Lei 2354/24 afetam diretamente as negociações de precatórios. Uma das principais alterações é a ampliação das formas de uso desses títulos como instrumentos financeiros. Com a possibilidade de compensação de dívidas, as empresas que detêm precatórios podem usá-los para quitar tributos federais, estaduais ou municipais, o que pode tornar a negociação mais vantajosa.

Além disso, o projeto busca simplificar os trâmites para a cessão de precatórios, ou seja, a venda desses créditos a terceiros, normalmente empresas especializadas no setor. 

Isso deve aumentar a liquidez do mercado dos títulos em si, permitindo que os titulares tenham mais facilidade em transformar seus créditos em dinheiro. Ou seja, essa nova dinâmica de mercado pode beneficiar tanto credores quanto compradores, tornando as negociações mais rápidas e seguras.

No entanto, vale destacar que essa flexibilização também levanta questões sobre o valor dos precatórios no mercado secundário, já que a maior oferta pode impactar o preço de venda. É essencial que os titulares de precatórios estejam atentos às variações no valor de seus créditos e busquem orientação especializada antes de realizar qualquer negociação.

O papel das empresas especializadas em precatórios com a nova lei

Com as mudanças trazidas pelo Projeto de Lei 2354/24, as empresas especializadas em precatórios, como a Mydas, ganharão um papel ainda mais relevante no mercado. Essas empresas atuam na compra de precatórios, oferecendo aos titulares a possibilidade de obter liquidez imediata, em vez de esperar pela longa fila de pagamento do governo.

Com a ampliação da possibilidade de uso desses títulos, as empresas focadas na antecipação do crédito podem se tornar mediadoras na compensação de dívidas tributárias ou na venda a outros interessados. 

Ou seja, elas são fundamentais para garantir que os titulares consigam extrair o melhor valor possível de seus precatórios, oferecendo negociações seguras e ágeis.

A atuação também se torna ainda mais estratégica quando consideramos que os titulares, em muitos casos, não possuem o conhecimento técnico necessário para avaliar as melhores oportunidades de negociação. 

Com a nova legislação, os serviços das organizações tendem a se expandir, oferecendo soluções personalizadas para cada perfil de credor.

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O Projeto de Lei 2354/24 representa uma evolução importante no tratamento dos precatórios no Brasil, trazendo mais opções para os credores e ampliando o leque de possibilidades de uso desses créditos. A flexibilização proposta pelo projeto não só impacta a forma como os precatórios podem ser negociados, mas também aumenta a importância das empresas especializadas em fornecer assessoria e liquidez aos titulares.

Entendeu sobre como o Projeto de Lei 2354/24 irá contribuir diretamente para o recebimento dos títulos? Então lembre-se, quando se trata de antecipação de precatórios, a escolha de uma empresa confiável é essencial para garantir segurança e tranquilidade durante todo o processo, dessa forma você não precisa esperar anos na fila de regime.

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Venda de Precatórios: quais são os procedimentos legais e fiscais?

A venda de precatórios tem se tornado uma alternativa atraente para credores que buscam transformar seus créditos contra o governo em dinheiro imediato, especialmente em um cenário onde os prazos de pagamento são longos e, muitas vezes, imprevisíveis.

Para melhor noção, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o estoque de precatórios pendentes de pagamento em 2022 somava R$ 94 bilhões, com muitos credores enfrentando anos ou décadas de espera para receber seus valores. Nesse contexto, a comercialização desses títulos tem se consolidado como uma saída para quem não pode esperar o longo trâmite burocrático.

Entretanto, a venda de precatórios envolve aspectos legais e fiscais que exigem cuidado, já que o processo pode ser influenciado por variáveis como a natureza do crédito (alimentar ou comum), a solvência do devedor (União, estado ou município) e os descontos aplicados pelas empresas compradoras. Por exemplo, um credor que vende um título de natureza trabalhista precisa entender que, embora possa receber o valor rapidamente, o montante oferecido pode ser substancialmente inferior ao valor total devido aos prazos ainda em aberto.

Sendo assim, vamos explorar nesses artigos os principais procedimentos envolvidos na venda de precatórios, incluindo como calcular o valor de venda, aspectos fiscais a serem observados, e dicas para realizar uma operação segura e vantajosa. Vale destacar que entender esses detalhes ajudará você a tomar decisões mais informadas e evitar armadilhas que possam comprometer o benefício dessa alternativa. Boa leitura!

O que é venda de precatórios?

A venda de precatórios é o processo pelo qual o titular de um precatório transfere seu direito de crédito a terceiros, geralmente investidores ou empresas especializadas, como a própria Mydas, em troca de um valor pago de forma imediata. 

É importante salientar que esse procedimento permite que o credor obtenha liquidez sem precisar aguardar o prazo de pagamento estipulado pelo ente público, que pode levar anos ou décadas. 

Embora o valor recebido seja inferior ao total devido, a opção é selecionada para quem busca acesso rápido ao dinheiro. A operação de venda de precatórios ocorre por meio de cessão de crédito, formalizada em contrato e devidamente registrada para assegurar a validade e legalidade do ato.

Procedimentos legais para a venda de precatórios

A venda de precatórios é uma transação constitucionalmente permitida no Brasil, através do Art. 100, § 13 da Constituição Federal de 88, mas exige o cumprimento de alguns procedimentos específicos. Confira os principais passos:

Verificação da titularidade

O primeiro passo é assegurar que o vendedor é o titular legítimo do precatório. Isso é feito por meio da apresentação de documentos como a cópia do processo judicial, além de certidões atualizadas emitidas pelo Tribunal de Justiça competente.

Análise do precatório

Antes da venda do precatório, o comprador realiza uma análise detalhada do título em si para verificar se o crédito é líquido, certo e exigível ou se há eventuais impugnações ou recursos que possam atrasar o pagamento. Fora isso, é monitorado a previsão de quitação conforme o Orçamento Público.

Contrato de cessão de direitos

A venda de precatórios é formalizada por meio de um contrato de cessão de crédito, instrumento jurídico que transfere os direitos do credor original para o comprador. Esse contrato deve conter: Identificação das partes, detalhes do título, valor acordado e condições de pagamento.

Após a assinatura, o contrato deve ser levado ao tribunal onde o processo foi julgado para que a cessão seja registrada, garantindo a validade perante terceiros.

Outro ponto de destaque é que, embora não seja obrigatório em todos os casos, a homologação judicial é recomendável para reforçar a segurança jurídica da transação, especialmente em precatórios de alto valor.

Isenções fiscais

Em algumas situações, o vendedor pode estar isento de tributação, como nos casos de precatórios de natureza alimentar recebidos por pessoas físicas enquadradas em condições especiais. É importante consultar um contador ou advogado tributarista para avaliar cada caso.

Vantagens e Desvantagens do Processo

A decisão de vender precatórios envolve fatores que devem ser cuidadosamente analisados, uma vez que há benefícios significativos, mas também alguns desafios. Para garantir que essa escolha seja a mais vantajosa, é importante entender os prós e contras do processo, levando em consideração tanto o contexto econômico quanto as características individuais de cada precatório.

Vantagens

Liquidez imediata

Uma das principais vantagens da venda de precatórios é a possibilidade de transformar um ativo de longo prazo em dinheiro rápido. Segundo um estudo da Associação Brasileira de Credores de Precatórios (ABCP), o tempo médio de espera para o pagamento do crédito pode variar de 4 a 7 anos, dependendo do ente público devedor. Ao vender o título, o credor pode evitar essa longa espera, recebendo o valor em poucos meses ou até semanas.

Redução de riscos

A venda de precatórios também ajuda a mitigar o risco de atrasos no pagamento pelo governo, que, em muitas situações, enfrenta dificuldades financeiras para cumprir esses compromissos. Em 2021, por exemplo, mais de 50% dos estados brasileiros não conseguiram pagar seus precatórios dentro dos prazos estabelecidos, segundo o CNJ. Ou seja, ao realizar o ato de negociação da sua ação, você elimina a incerteza quanto à solvência do governo.

Flexibilidade financeira

Com o valor em mãos, o credor pode utilizar o recurso de diversas formas, como investir em novos negócios, quitar dívidas, ou até mesmo para cobrir emergências financeiras. Um exemplo prático envolve empresas que, ao vender seus precatórios, conseguem injetar capital em suas operações, evitando problemas de fluxo de caixa que poderiam comprometer seu crescimento.

Desvantagens

Desconto no valor

Um dos principais pontos negativos da venda de precatório é o desconto aplicado no valor total da ação, que pode variar entre 20% a 40% do valor total, dependendo do título e da urgência do credor. Isso reflete diretamente o risco assumido pela empresa compradora, já que ela terá que esperar o pagamento integral, o que pode demorar anos.

Dessa forma, planeje a gestão financeira pensando no valor proposta pela empresa que você está negociando a antecipação de precatórios. Verifique também as credenciais da companhia e veja a autoridade total da organização.

Complexidade burocrática

O processo de venda de precatórios envolve a preparação de documentos e a assessoria jurídica especializada, o que pode ser um empecilho para pessoas que não têm experiência com esse tipo de negociação. Além disso, é preciso garantir que a cessão do crédito seja formalizada corretamente no Tribunal de Justiça responsável, evitando problemas futuros. A falta de acompanhamento adequado pode levar a atrasos ou até à invalidação da venda.

Sendo assim, lembre-se de ter um advogado especializado para acompanhar todo o seu processo e retirar suas eventuais dúvidas. Ao optar por uma empresa de compra de precatórios de confiança, a própria equipe da organização pode te ajudar em relação a futuros questionamentos de cada etapa.

    Entendeu sobre venda de precatórios? Continue acessando o blog do Mydas para mais informações relacionadas ao mundo dos precatórios.

    Precatórios alimentares: entenda os prazos e procedimentos

    Os precatórios alimentares é um tema com muitos detalhes burocráticos que rendem dúvidas para seus credores com valores a receber do poder público, especialmente quando relacionados a direitos trabalhistas, salariais e previdenciários. Isso porque, esses títulos, por terem ligação direta com o sustento dos credores, como aposentados, pensionistas e servidores públicos, possuem prioridade no pagamento em relação aos créditos comuns.

    Vale destacar que, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2022, os precatórios alimentares representaram cerca de 40% do total emitido. Sendo assim, isso demonstra o impacto desse tipo de dívida na vida de milhares de brasileiros.

    Para isso, entender os prazos, as regras de prioridade e os procedimentos para receber precatórios alimentares é muito importante para garantir que seus direitos sejam assegurados, já que atrasos no pagamento não são incomuns, devido às dificuldades financeiras enfrentadas por muitos entes públicos. Um exemplo prático envolve um servidor público aposentado, que, após anos de trabalho, entra com uma ação para corrigir erros nos valores de sua aposentadoria e, ao vencer o processo, recebe o crédito para ser quitado.

    Neste artigo, explicaremos em detalhes o que são precatórios alimentares, como eles diferem dos precatórios comuns e quais passos você deve seguir para garantir o recebimento desses valores, evitando erros que possam atrasar ou comprometer o processo. Acompanhe a leitura abaixo.

    O que são os precatórios alimentares?

    Os precatórios alimentares são ordens de pagamento emitidas pelo poder judiciário para quitar dívidas do governo com pessoas físicas ou jurídicas, relacionadas a verbas de natureza alimentar. Esses títulos decorrem de decisões judiciais definitivas, ou seja, após o trânsito em julgado, quando não cabe mais recurso.

    Aqui, os créditos vão abranger situações como:

    • Salários atrasados;
    • Aposentadorias e pensões;
    • Benefícios previdenciários;
    • Indenizações por danos morais ou materiais decorrentes de relações de trabalho.

    Vale destacar que esse tipo ação possui maior prioridade de pagamento em relação aos mais comuns, especialmente para idosos, portadores de doenças graves e pessoas com deficiência. 

    Qual sua diferença para o comum?

    Os precatórios alimentares diferem dos créditos comuns pela natureza da dívida. Enquanto o primeiro envolve verbas primárias à subsistência do credor, o segundo abrange dívidas de outra ordem, como indenizações por desapropriação, ressarcimento de danos materiais ou valores relacionados a contratos não cumpridos pelo governo.

    A prioridade do primeiro tipo de ação tem um impacto direto nos prazos e procedimentos para o recebimento, tornando essencial entender as peculiaridades de cada tipo.

    Quais os procedimentos necessários para o recebimento dos precatórios alimentares

    O processo de recebimento de precatórios alimentares envolve várias etapas, que demandam atenção e organização. Abaixo, detalhamos os principais passos para garantir que você receba o valor devido:

    Acompanhamento do processo judicial

    O primeiro passo é acompanhar o andamento da ação que originou o recebimento do crédito. Isso pode ser feito por meio do tribunal responsável pela condenação, utilizando o número do processo ou seus dados pessoais (CPF ou CNPJ). É fundamental garantir que o trânsito em julgado foi concluído, pois apenas após essa etapa o precatório será expedido.

    Expedição e registro do precatório

    Uma vez que a decisão judicial se torna definitiva, o tribunal expede o precatório e o registra no orçamento do ente devedor (União, estado ou município). Esse cadastro define o ano em que o pagamento será programado, seguindo as regras de prioridade e disponibilidade financeira.

    Inclusão no orçamento público

    Os precatórios expedidos até 2 de abril de um ano são incluídos no orçamento do ano seguinte. Por exemplo, se o seu título foi expedido em fevereiro de 2024, ele deverá ser pago até o final de 2025. Para aqueles remetidos após essa data, o pagamento é adiado para o ano subsequente, 2026.

    Mas, vale destacar que, ainda que estejam datas estipuladas, a titulação sofre frequentes atrasos. Sendo assim, o dinheiro final pode demorar anos ou décadas para chegar ao seu credor.

    Solicitação de prioridade (se aplicável)

    Se você pertence a um dos grupos prioritários (idosos, portadores de doenças graves ou pessoas com deficiência), pode solicitar o pagamento preferencial de parte do precatório. Essa solicitação deve ser feita diretamente no tribunal responsável, acompanhada de documentação comprobatória.

    Recebimento do pagamento

    Após a inclusão no orçamento, o pagamento será realizado conforme o cronograma financeiro do ente devedor. Os valores são depositados em uma conta judicial vinculada ao processo, e o beneficiário pode retirá-los mediante autorização do tribunal.

    Cessão de crédito (opcional)

    Em casos de atraso no pagamento ou urgência financeira, é possível negociar a cessão do crédito com terceiros, como instituições financeiras ou investidores. Essa opção permite antecipar o recebimento do valor devido, embora com deságio.

    Entendeu sobre o assunto? Continue acessando o blog do Mydas para mais informações relacionadas ao mundo dos precatórios.

    Precatório judicial: o que é, prazos de pagamento e como verificar o processo?

    Entender profundamente o conceito de precatório judicial é importante para qualquer pessoa que tem direito a titulação. Além disso, por ser de pouco conhecimento geral, como os créditos alimentares, eles geram dúvidas em relação a prazos e acompanhamento do processo.

    Para melhor noção, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apenas em 2022, o valor total de precatórios expedidos atingiu R$ 94 bilhões, demonstrando o impacto significativo desse mecanismo na economia nacional. Embora seja uma forma importante de garantir o cumprimento das obrigações financeiras do poder público, o processo de coleta desses títulos costuma ser lento e burocrático, criando desafios para quem tem direito a esses valores.

    Compreender como o precatório judicial funciona, seus os prazos de pagamento e como consultar o status do seu processo é relevante para qualquer pessoa que está com uma ação em andamento.

    Para muitos credores, como servidores públicos, aposentados e empresas com subsídios a receber, ter notícias do assunto se torna uma questão financeira estratégica. Um exemplo comum é o de funcionários federais que, após anos de litígio, recebem esse tipo de indenização relacionados a investigações por danos morais e materiais ou pensões. Valores que, por vezes, são a única forma de recuperação de perdas financeiras significativas.

    Neste guia, explicaremos de forma detalhada o conceito de precatório judicial, as diferenças em relação a outros títulos, os prazos de pagamento, e como consultar o status do seu processo para que você possa acompanhar de perto os desdobramentos. Entenda, a seguir, como funciona esse processo e as melhores práticas para garantir o recebimento

    O que é um precatório judicial?

    Os precatórios judiciais são títulos de pagamento emitidos pelo governo para quitar dívidas decorrentes de decisões judiciais definitivas, representando uma das principais formas de pagamento de dívidas públicas no Brasil. Ou seja, quando não há mais possibilidade de recurso, o governo é obrigado a pagar a quantia devida ao credor, seja ele uma pessoa física ou jurídica.

    Esses títulos geralmente envolvem valores expressivos, e suas origens podem variar de acordo com o tipo de dívida, como: indenizações por desapropriações, débitos previdenciários, dívidas trabalhistas ou restituições tributárias.

    Para ilustrar, imagine uma empresa que foi desapropriada pelo governo para a construção de uma rodovia e, após anos de litígio, obteve uma decisão favorável para receber R$ 5 milhões em indenização. Esse valor será convertido em precatórios, aguardando a inclusão no orçamento público para ser quitado.

    Diferenças entre precatórios e outros instrumentos

    Embora o precatório seja um título bem específico, existem outros mecanismos relacionados às dívidas judiciais. Entender essas diferenças ajuda a navegar pelo sistema e pelos seus direitos como credor.

    Precatório x Requisição de Pequeno Valor (RPV)

    A principal diferença entre precatórios e Requisição de Pequeno Valor (RPV) está no valor da dívida. O primeiro é usado ​​para subsídios superiores ao limite definido por lei, com limite de 60 salários mínimos, variando de acordo com o ente público.

    Já o segundo é aplicável a dívidas menores, com prazos de pagamento mais curtos. Em 2023, o teto de pagamento por RPV era de R$ 79.200 .

    Precatório comum x alimentar

    Os precatórios também são classificados de acordo com a natureza das dívidas. Para melhor noção, aqueles chamados de “comuns“, referem-se a dívidas não alimentares, como indenizações por desapropriações.

    Já os alimentares estão condicionados aos valores de natureza salarial, como pensões, aposentadorias e prorrogações de servidores públicos. Vale destacar que esse tipo de crédito aparece com prioridade nos pagamentos governamentais, principalmente por estar relacionado ao sustento dos credores.

    Prazos para pagamento de precatórios

    Os prazos para pagamento de precatórios dependentes do ano em que foram incluídos no orçamento público. Segundo a legislação, o calendário de pagamentos segue dois critérios principais:

    • Precatórios expedidos até 2 de abril: pagos até o final do ano seguinte.
    • Precatórios expedidos após 2 de abril : os pagamentos são adiados para o ano subsequente.

    Para melhor noção, vamos trazer um exemplo para que você possa entender de forma prática: um precatório judicial emitido em março de 2024 deve ser quitado até o final de 2025. É importante lembrar que idosos, portadores de doenças graves e pessoas com deficiência têm prioridade na coleta, já que o valor não ultrapassa o limite de RPV.

    Ainda assim, vale sempre lembrar que existem atrasos no pagamento desses títulos, especialmente em tempos de crise econômica como os de agora, quando governos enfrentam dificuldades para honrar essas dívidas. Nesse cenário, muitos credores optam por vender seus créditos a terceiros por meio de cessão de créditos, recebendo um valor menor, mas de forma mais rápida.

    Como consultar o status do seu processo?

    Acompanhar o status do seu precatório é crucial para garantir a obtenção no prazo correto. A consulta pode ser feita de várias formas, dependendo do público envolvido.

    Para titulações estaduais ou municipais, a consulta pode ser realizada diretamente nos portais do Estado ou da prefeitura, já nos federais, a consulta deve ser feita no site do Tribunal Regional Federal (TRF) de sua região, com o número do processo e CPF/CNPJ.

    Alguns tribunais oferecem portais exclusivos para precatórios, onde é possível verificar a situação do pagamento, administrar negociações de cessão de crédito e emitir comprovantes.

    Exemplos e impactos

    Imagine um servidor público aposentado, de 70 anos, que entrou na Justiça para receber valores devidos referentes à sua aposentadoria. Após anos de disputa, ele finalmente recebe um precatório alimentar de R$ 200 mil. Por ser idoso, ele terá prioridade no pagamento, mas, devido a dificuldades financeiras do estado, a quitação pode atrasar mais do que o esperado. Nessa situação, ele pode negociar a cessão do seu crédito com uma empresa, recebendo um valor menor, mas de maneira mais rápida.

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    Entendeu sobre o assunto? Entender que são precatórios judiciais, suas características e como acompanhá-los é muito importante para pessoas quem tem valores a receber do governo nesse tipo de titulação. Além disso, saber profundamente sobre seu caso, tipo de crédito e andamento do processo, te evita dores de cabeça durante a espera do pagamento, pois você entende as etapas de recebimento e monitora de forma individual seu caso.

    Caso precise de ajuda, conte com a Mydas Precatórios! Com anos de experiência no mercado, a empresa se destaca como uma opção sólida e transparente para aqueles que desejam antecipar seus créditos. 

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    Regime de precatórios: entenda as suas regras

    O regime de precatórios é um tema que pode gerar muitas dúvidas, especialmente para quem não está familiarizado com os processos judiciais relacionados a dívidas públicas do país. 

    Neste artigo, vamos explorar as principais regras do regime de precatórios, sua aplicação no âmbito federal, e como entender melhor o funcionamento desse sistema. 

    O que é o regime de precatórios?

    O regime de precatórios é uma forma de garantir o pagamento de dívidas que o poder público tem com indivíduos ou empresas após uma decisão judicial transitada em definitivo, ou seja, quando não há mais possibilidade de recurso. 

    Dessa forma, esses pagamentos são referentes a processos que envolvem, por exemplo, indenizações, desapropriações ou valores não pagos corretamente por administrações públicas.

    Para melhor noção, os precatórios são emitidos por juízes para comunicar que o governo deve incluir a dívida em seu orçamento para o pagamento futuro. 

    O prazo desse crédito varia conforme o ano de emissão e o orçamento disponível do ente público devedor. No Brasil, o pagamento pode seguir dois regimes de precatórios principais:

    1. Ordinário: para entidades públicas com as contas em dias.
    2. Especial: para entes públicos que possuem débitos acumulados e precisam de um prazo maior para quitá-los. Este foi criado como forma de garantir que as administrações inadimplentes honrem suas dívidas sem comprometer seu fluxo de caixa.

    O regime de precatórios é regulamentado principalmente pelo artigo 100 da Constituição Federal, e você pode ver mais aprofundado diretamente pelo site do STF.

    Como funciona o regime de precatórios federais?

    O regime de precatórios federais têm algumas características específicas, pois envolvem dívidas da União, suas autarquias ou fundações. Assim como os estaduais e municipais, eles são emitidos após uma decisão judicial definitiva. 

    Entretanto, aqueles vindo diretamente do Governo Federal são geralmente mais estruturados e organizados, com prazos mais definidos para pagamento.

    O pagamento é feito conforme o valor da dívida e sua natureza, seguindo a ordem abaixo:

    • Alimentares: relacionados a pensões, salários, aposentadorias e outros valores que têm relação direta com a subsistência do credor. Esses precatórios têm prioridade no pagamento.
    • Comuns: ligados a outros tipos de dívidas, como desapropriações ou tributos pagos indevidamente.

    A União, por sua vez, precisa organizar o orçamento do ano seguinte para incluir o pagamento dos precatórios consoante o cronograma estabelecido. Esses valores devem ser quitados até o final do exercício seguinte ao da inclusão no orçamento.

    Pagamentos por ordem cronológica

    Outro ponto importante do regime de precatórios é que os pagamentos seguem uma ordem cronológica. Ou seja, os precatórios são organizados conforme o ano em que foram emitidos, e a ordem de pagamento é respeitada. 

    Entretanto, existem exceções para casos de créditos alimentares e para credores com idade avançada/doenças graves. Esses grupos têm direito a receber seus créditos de maneira mais rápida, em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana.

    Regime especial de precatórios

    A criação do regime especial de precatórios veio como uma solução para os entes públicos que não conseguiam honrar seus débitos dentro do prazo estabelecido. 

    A Emenda Constitucional 62/2009, por exemplo, estabeleceu regras que permitem aos estados e municípios o pagamento dessas dívidas em até 15 anos, por meio de repasses mensais de um percentual da receita corrente líquida.

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